Esta semana vamos escrever a carta ao Pai Natal.Para isso, precisamos de muitos folhetos com brinquedos (de lojas e /ou hipermercados). Toca a procurar em casa e junto de amigos, familiares e vizinhos. Conto convosco! Beijocas Prof. Marisa
2 comentários:
Anónimo
disse...
Enquanto não chega o Natal, aqui fica um dos meus poemas preferidos para os Golfinhos se inspirarem no tamanho das prendas que vão pedir ao Pai Natal!
GIGÕES E ANANTES
Gigões são anantes muito grandes. Anantes são gigões muito pequenos. Os gigões diferem dos anantes porque uns são um bocado mais outros são um bocado menos. Era uma vez um gigão tão grande, tão grande, que não cabia. – Em quê? – O gigão era tão grande que nem se sabia em que é que ele não cabia! Mas havia um anante ainda maior que o gigão, e esse nem se sabia se ele cabia ou não. Só havia uma maneira de os distinguir: era chegar ao pé deles e perguntar: - Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar! - E nunca se sabia se estavam a mentir! Então a Ana como não podia resolver o problema arranjou uma teoria: xixanava com eles e o que ficava xubiante ou ximbimpante era o gigão, e o anante fingia que não. A teoria nunca falhava porque era toda com palavras que só a Ana sabia. E como eram palavras de toda a confiança só queriam dizer o que a Ana queria.
(Manuel António Pina, O Têpluquê e outras histórias)
"Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges." (Josemaría Escrivá)
"Ama e faz o que quiseres; seja que te cales, cala-te por amor; seja que fales, fala por amor; seja que tu corrijas, corrige por amor; seja que tu perdoes, perdoa por amor." (Santo Agostinho)
"O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são." (Aristóteles)
2 comentários:
Enquanto não chega o Natal, aqui fica um dos meus poemas preferidos para os Golfinhos se inspirarem no tamanho das prendas que vão pedir ao Pai Natal!
GIGÕES E ANANTES
Gigões são anantes muito grandes.
Anantes são gigões muito pequenos.
Os gigões diferem dos anantes porque uns são um bocado mais outros são um bocado menos.
Era uma vez um gigão tão grande, tão grande, que não cabia. – Em quê? – O gigão era tão grande
que nem se sabia em que é que ele não cabia!
Mas havia um anante ainda maior que o gigão, e esse nem se sabia se ele cabia ou não.
Só havia uma maneira de os distinguir:
era chegar ao pé deles e perguntar:
- Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar!
- E nunca se sabia se estavam a mentir!
Então a Ana como não podia resolver o problema arranjou uma teoria:
xixanava com eles e o que ficava
xubiante ou ximbimpante era o gigão, e o anante fingia que não.
A teoria nunca falhava porque era toda com palavras que só a Ana sabia.
E como eram palavras de toda a confiança só queriam dizer o que a Ana queria.
(Manuel António Pina, O Têpluquê e outras histórias)
Ai que saudades desta história que já estava um pouco esquecida.
Obrigado aos pais do Afonso
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