domingo, 2 de dezembro de 2007

Carta ao Pai Natal

Olá alunos-golfinhos e pais-golfinhos!

Esta semana vamos escrever a carta ao Pai Natal. Para isso, precisamos de muitos folhetos com brinquedos (de lojas e /ou hipermercados).
Toca a procurar em casa e junto de amigos, familiares e vizinhos.

Conto convosco!

Beijocas

Prof. Marisa

2 comentários:

Anónimo disse...

Enquanto não chega o Natal, aqui fica um dos meus poemas preferidos para os Golfinhos se inspirarem no tamanho das prendas que vão pedir ao Pai Natal!

GIGÕES E ANANTES

Gigões são anantes muito grandes.
Anantes são gigões muito pequenos.
Os gigões diferem dos anantes porque uns são um bocado mais outros são um bocado menos.
Era uma vez um gigão tão grande, tão grande, que não cabia. – Em quê? – O gigão era tão grande
que nem se sabia em que é que ele não cabia!
Mas havia um anante ainda maior que o gigão, e esse nem se sabia se ele cabia ou não.
Só havia uma maneira de os distinguir:
era chegar ao pé deles e perguntar:
- Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar!
- E nunca se sabia se estavam a mentir!
Então a Ana como não podia resolver o problema arranjou uma teoria:
xixanava com eles e o que ficava
xubiante ou ximbimpante era o gigão, e o anante fingia que não.
A teoria nunca falhava porque era toda com palavras que só a Ana sabia.
E como eram palavras de toda a confiança só queriam dizer o que a Ana queria.

(Manuel António Pina, O Têpluquê e outras histórias)

Anónimo disse...

Ai que saudades desta história que já estava um pouco esquecida.
Obrigado aos pais do Afonso