Maleta do Indiano

Durante o mês de Maio, a nossa escola acolheu uma estagiária da ESE de Setúbal, do curso de Animação e Intervenção Sociocultural: a Ana Mónica.

Numa das idas à BE/CRE para trabalhar com a Ana Mónica, os golfinhos participaram numa actividade que se chamava "Maleta do Indiano".

Nesta actividade, os alunos, um a um, foram retirando um objecto de uma caixa cheia de objectos (aparentemente sem ligação entre si) e inventaram uma frase acerca do mesmo, sendo que, no final, a turma ficou com uma história bem divertida:

Era uma vez um sapinho e verdinho que gostava de saltar muito. (Inês)

Um dia encontrou um espelho mas não sabia o que era. Assim começou a tentar de várias maneiras para descobrir o que era. (Isabel)

O sapo viu o Pai Natal no espelho e ele deu-lhe um presente. “É Natal?” – perguntou o sapinho. “Ho ho ho!” – respondeu o Pai Natal. (Fábio)

Depois viu uma seta a ir na sua direcção e foi atingido no rabinho. E o Pai Natal salvou-o. (João)

A seguir, atrás do espelho, o sapo viu um marcador pequeno e verde. Tentou descobrir o que era e cheirou-o. Cheirava a melão. (Tomás)

O Pai Natal viu um campo de futebol e foi jogar com o sapo. E ganhou uma medalha. (Vasco)

Depois chegou o dono do campo e perguntou o que é que o sapo estava ali a fazer. E o sapo disse: “Estava a jogar à bola com o Pai Natal”. (Afonso)

No campo de futebol viram uma sombrinha que era de uma chinesa que andava por ali perdida. (Inês B.)

De repente apareceu uma bolinha que era vermelha, mas o sapo não sabia o que era. Perguntou ao Pai Natal se ele sabia. (Tomás A.)

Entretanto o Pai Natal deu ao sapinho um búzio e disse-lhe: “Com ele saberás o que é”. (Clara)

Depois o búzio transformou-se em cubo, mas o sapinho continuava sem saber o que era. (Daniel)

O sapo encontrou uma pilha mas também não sabia o que era. O sapo foi, então, ter com o mocho sábio que lhe explicou que eram coisas dos humanos. (Inês S.)

Nesse momento encontrou uma pedra que estava no chão e pensou que era uma bola enorme dos humanos. Tentou utilizá-la mas não conseguiu. Então dividiu-a e juntou-a a tudo o que já tinha encontrado no caminho. (Matilde)