Na terça-feira começámos a abordar a temática "25 de Abril".
Estivemos a ouvir a história "O tesouro", de Manuel António Pina, usando este livro digital e o datashow.
Depois, falámos sobre como era o tempo antes e depois da Revolução dos Cravos e do que aconteceu nesse dia tão importante para a história do nosso país.
Relembrámos algumas histórias que os pais nos contaram no Livro dos Pais sobre a escola antes de 1974 e falámos sobre o que é "ter liberdade" ou "ser livre".
Na segunda-feira, continuaremos a abordar este assunto, mas antes proponho que os golfinhos e/ou os seus pais assistam a algum documentário ou filme sobre este momento da nossa história.
Por isso, deixo estas sugestões:
RTPMemória: desde sexta-feira às 22h07 até domingo às 3h00: vários documentários, debates, filmes, etc.
SIC, sábado, 00h00: "A hora da liberdade" (documentário)
RTP2, sábado, 00h19: "O segredo" (documentário)
RTP1, sábado, 17h15: "Capitães de Abril" (filme)
RTP1, sábado, 21h15: "Vozes que Abril abriu" (entretenimento)
Deixem-nos também as vossas sugestões!
1 comentário:
25 de Abril de 1974, 7 da manhã, toca o relogio da minha mesa de cabeceira. Levantei-me como todas as manhã, abri a janela para ver o tempo, estava sol, ainda que fraquinho, acendi o rádio, tal como fazia todas as manhas, e ouvi a noticia de que uns militares tinham feito uma revolução. Mesmo na minha ingenuídade dos meus treze anos, percebi que algo de importante estava a acontecer.
Chamei os meus país, pois era sempre a primeira a acordar, em minha casa, vestia-me e ia ao pão e só depois é que os chamava. Naqule dia foi diferente. Ao chamar o meu pai, tive por resposta « Não te preocupes, em Portugal não há revuloções. Só revoltas!
Foi um dia feliz, toda a gente na rua, com abraçose manifestaçoes de apoio aos militares.
Nos dias, meses e anos a seguir a este dia, comecei a pensar por mim, e a apreciar, sobretudo, a transformação da sociedade portuguesa. Em particular a liberdade e o fim da guerra no ultramar. Pois matava muitos filhos de mães e muitos pais de filhos.
Desculpem, o meu longo comentario, mas esta avó não consegue ficar indiferente ao 25 de Abril.
Beijinhos gigantes da avó Mila.
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